
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) está mobilizada e trabalha de forma integrada para reforçar as ações de prevenção e vigilância relacionadas à intoxicação por metanol. O Estado acompanha o alerta nacional emitido pelo Ministério da Saúde e já articula suas equipes técnicas de Vigilância em Saúde, Vigilância Sanitária, Atenção Especializada e Laboratório Central (Lacen-TO) para garantir uma resposta rápida e eficiente diante de qualquer suspeita.
As medidas seguem as orientações da Nota Técnica Conjunta nº 376/2025-SVSA/SAES/SECTICS/MS, publicada pelo Ministério da Saúde, que estabelece protocolos nacionais de atendimento, notificação e investigação de casos suspeitos de intoxicação após o consumo de bebidas adulteradas.
Como parte do trabalho preventivo, a SES-TO realizou uma reunião com representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Polícia Civil e Procon Tocantins para alinhar procedimentos e definir responsabilidades de cada órgão. A ação busca garantir que todos os 139 municípios estejam preparados para atuar de forma coordenada, desde a fiscalização até o atendimento à população, caso ocorram situações de risco.
A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/TO), Arlete Otoni, destacou que o Estado segue em alerta e mantém monitoramento constante. “Até o momento, não há registro de casos de intoxicação por metanol no Tocantins. Nossas equipes estão mobilizadas e atuam de forma preventiva para assegurar uma resposta rápida caso surjam notificações suspeitas,” afirmou.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas de intoxicação por metanol podem aparecer entre 6 e 72 horas após o consumo e incluem náuseas, dor de cabeça intensa, tontura, alterações visuais, confusão mental e dificuldade para respirar. Em casos mais graves, pode haver perda de consciência ou até cegueira. Ao perceber sinais semelhantes após ingerir bebidas destiladas, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Tratamento
O tratamento deve ser feito sob prescrição médica, com uso de etanol e outras medidas específicas, como hemodiálise nos casos mais graves. Amostras biológicas precisam ser coletadas o quanto antes e enviadas para análise, podendo ser encaminhadas ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox-Campinas), referência nacional em toxicologia.
No Tocantins, casos suspeitos podem ser comunicados ao CIEVS/TO, pelo número 0800 000 3272, que funciona 24 horas e também presta orientações à população.
Quem identificar possíveis sinais de adulteração em bebidas deve interromper o consumo e acionar os canais oficiais:
• Procon Tocantins: (63) 9 9216-6840
• Vigilância Sanitária: 0800 722 6001
• Polícia Civil: 100
• Ministério Público: 127
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