Uma propaganda institucional do Governo do Tocantins veiculado em horário nobre e nas redes sociais sobre a atuação da Polícia Civil, exaltando supostos feitos, não se sustenta quando é confrontada com aquilo que foi mostrado pelo Ministério Público.
Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) há um grande déficit de pessoal, além de fechamento de delegacias e precariedade nas perícias.
Ainda conformevo Gaesp, a Polícia Civil opera hoje com apenas 50% do efetivo previsto em lei: são 1.281 servidores ativos e 1.272 cargos vagos. Cinco delegacias estão fechadas (Abreulândia, Marianópolis, Divinópolis, Monte Santo e Pugmil) e outras tantas funcionam sem delegado titular. Delegacias do interior atendem só das 8 às 14 horas. E a perícia criminal também está estrangulada: são 132 peritos a menos do que o mínimo necessário, e quatro Núcleos de Medicina Legal estão desativados.
Na ação, o MPTO pede liminar obrigando o governo a publicar edital de concurso público em 90 dias, com provas em até 120 dias. Solicita ainda a reabertura de delegacias, funcionamento integral nos municípios menores e credenciamento emergencial de médicos legistas.
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