O Contraste Amargo: A Saúde em Axixá do Tocantins Sob a Gestão do Prefeito Auri

Enquanto o Prefeito Auri de Axixá do Tocantins brada aos quatro ventos que a saúde municipal "está cada vez melhor", a realidade nua e crua vivenciada pelos moradores da cidade aponta para um cenário bem diferente, beirando o desumano. A retórica oficial colide frontalmente com a angústia de cidadãos que se veem obrigados a madrugar em filas extenuantes para tentar, em vão muitas vezes, garantir o mínimo de atendimento em saúde.

A indignação é palpável nas ruas de Axixá. Relatos de humilhação e descaso se multiplicam, revelando um sistema de saúde público que falha miseravelmente em seu propósito primordial. A distribuição de meras 25 senhas diárias para marcação de exames em uma unidade de saúde é um atestado de falência. Isso não é um sistema de saúde, é uma barreira intransponível que condena a população à espera, à dor e, em muitos casos, ao agravamento de seus quadros de saúde.

A situação atinge níveis alarmantes quando se ouve o depoimento de um morador que, ao chegar à unidade de saúde às 3h40 da madrugada, já se deparou com idosos acima dos 70 anos na fila desde as 2h da manhã. Essa cena, digna de um roteiro de filme de terror social, é uma vergonha que ecoa não apenas em Axixá, mas em todo o Tocantins. Que tipo de gestão permite que seus cidadãos mais vulneráveis sejam submetidos a tal provação em busca de um direito básico?

Enquanto isso, o gestor municipal, Prefeito Auri, parece viver em uma realidade paralela. Longe das filas, do frio da madrugada e da agonia da espera, sua rotina é marcada por "vida de luxo" e "festas de gala". A distância entre o discurso e a prática, entre o "está cada vez melhor" e a fila às 2h da manhã, é um abismo moral. A ironia se torna ainda mais cruel quando se observa que o mesmo prefeito que negligencia a saúde de seu povo nutre ambições políticas maiores, almejando uma cadeira de deputado estadual e, para tanto, se autodenomina "do povo".

Essa dicotomia entre a ostentação do poder e a precariedade da vida de quem deveria ser servido é inaceitável. A alegação de ser "do povo" soa como um escárnio quando as ações da gestão contrariam flagrantemente os interesses mais básicos desse mesmo povo. A saúde não é um privilégio, é um direito constitucional. E em Axixá do Tocantins, sob a gestão do Prefeito Auri, esse direito parece ter sido sequestrado em prol de interesses que nada têm a ver com o bem-estar coletivo.

É urgente que os olhos da fiscalização e da sociedade civil se voltem para Axixá do Tocantins. A situação da saúde municipal sob o comando do Prefeito Auri clama por uma investigação aprofundada e por soluções imediatas. Não se pode permitir que a promessa de "saúde cada vez melhor" seja apenas uma cortina de fumaça para esconder a dura e vergonhosa realidade que assombra os moradores da cidade. A dignidade da população de Axixá do Tocantins não pode continuar sendo negociada por luxo e ambição política.